O MEU CONTO DE NATAL
2007
Mais uns dias e o relógio do tempo cantará um acontecimento que marcou a minha primeira estação.
Foi pelo Natal, tinha eu alguns dias de vida, quando a minha avó de cestinho debaixo do braço, calcorreou os gélidos carreiros por entre os montes desde a Ta-padinha e refojos e com dois passos a Lamelas e dadas as condições precárias se saúde, me enrolou em cobertores e me carregou.
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Foi pelo Natal, tinha eu alguns dias de vida, quando a minha avó de cestinho debaixo do braço, calcorreou os gélidos carreiros por entre os montes desde a Ta-padinha e refojos e com dois passos a Lamelas e dadas as condições precárias se saúde, me enrolou em cobertores e me carregou.
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O MEU CONTO DE NATAL
2007
Vou à descoberta da onda viva bem enrolada na saudade rebuscar neste momento de inspiração o que de mais vivo permanece em mini que é feita das recordações do passado para construir o meu novo conto de Natal. Por isso, tenho mesmo que me voltar para trás e ir ao encontro da luz inspiradora que ilumina as curvas cada vez mais apertadas do meu tempo.
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O MEU CONTO DE NATAL
2007
Uma pandeireta sem fundo, a roda de aço suspensa na baraça do pião e uma harmónica de beiços que "gemia" em agonia três ou quatro notas soltas perfazia o instrumental que servia de fundo a meia dúzia de vozes franzinas que rompiam por entre o silêncio das noites gélidas cercadas pelo luar dum Janeiro a nascer:
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Um olhar (prendado) para SOBRÃO
2007
Sobrão - outrora sala de visitas da vila de Paços de Ferreira, agora cidade, ergue-se no entusiasmo de justificar o seu estatuto um pouco abandonado mas nunca por nunca perdido. Antigamente até se dizia... "quem vivesse em Sobrão nem precisava de lá sair para ter uma vida de qualidade”Ler mais...